Hoje o céu despencou em prantos E a chuva fria fluiu na areia Com seu lamento que semelha cantos De hipnóticas, pérfidas sereias
Úmido batismo, estranho, anuncia A chegada de um tórrido verão A tudo molha e a tudo esfria Até o mais quente coração
Agora vem essa ventania Por entre nuvens relampejantes E uma tempestade logo se apronta... A natureza em forças desafia Com os castigos mais fulminantes Quem ao seu poder ousa e afronta!