Teus olhos são de minh'alma a janela E tu és a menina que espias nela! Tanto que tento ver-te o olhar inteiro Com tal intento que te mirasse pleno Mas... que sofrimento, que desalento Minha vista só te fixa um olho por vez E enquanto admiro esse olhar profundo Me esqueço do mundo nessa insensatez Que são teus olhos, tão levianos Pois não respondem às súplicas minhas Teus olhos são qual duas rolinhas Livres e belas a cruzar os céus!